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Forças armadas norte-americanas mais perto da não discriminação (actualizada)

Após 17 anos e mais de 14.000 afastamentos devido à orientação sexual, o Senado dos Estados Unidos votou hoje favoravelmente uma proposta de lei que visa banir a proibição de elementos nas forças armadas norte-americanas que fossem assumidamente gays, lésbicas e bissexuais ou transgéneros.

A medida política remonta ao primeiro mandato de Bill Clinton, em 1993, e visava impedir a perseguição a gays e lésbicas no exército. Acabou por ter o efeito contrário.

A eliminação desta política, conhecida como DADT - “Don’t Ask, Don’t Tell” (“Não perguntes, não fales”), é actualmente uma das reivindicações mais audíveis dos activistas pró-direitos LGBT dos norte-americanos: Desde o famoso o vídeo que Lady Gaga fez propositadamente para apoiar a causa até a Jarrett Barrios, presidente da associação norte-americana GLAAD (Aliança de Gays e Lésbicas Contra a Difamação), que afirmou “negar a homens e mulheres valentes a possibilidade de servir o seu país de forma assumida e honesta é também rejeitar o princípio fundamental da igualdade e da justiça a que todos os norte-americanos têm direito”.

De entre os casos mediáticos, destaca-se, ainda na semana passada, o do sargento Anthony Bustos que foi dispensado ao abrigo da DADT. Depois de conhecida a votação (65 votos a favor, 35 contra) Bustos disse sentir-se aliviado, pois os seus oito anos de serviço e de sacrifício afinal não tinham sido em vão: “Hoje esta votação não reforça somente a nossa segurança nacional, mas reforça a integridade do nosso país”.

A proposta de lei terá ainda de ser submetida à apreciação da Casa Branca para ser ratificada pelo Presidente Barack Obama e pelo Secretário da Defesa Norte-Americana, Robert Gates. Obama já veio a público considerar esta aprovação como histórica: "Hoje, o Senado produziu um avanço histórico para colocar um fim a uma política que prejudica a nossa segurança nacional e viola os ideais dos nossos homens e mulheres de uniforme e pelos quais eles arriscam as suas vidas".

 

Barack Obama promulgou a lei esta quarta-feira declarando "O vosso país precisa de vós, o vosso país chama-vos e sentir-nos-emos honrados por vos acolher nas fileiras das melhores forças armadas que o mundo jamais viu".

 

actualizada a 22-12-2010

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