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Primeira Marcha do Orgulho Gay dos Açores “só pode envergonhar os homossexuais sensatos”

O anúncio da primeira Marcha do Orgulho Gay nos Açores em 2012, avançado na semana passada gerou bastantes comentários nas redes sociais. Mas foi na imprensa local que surgiram as reacções mais polémicas. João Rocha, cronista do jornal “A União”, é o autor de uma crónica intitulada “Açores de rabo para o ar” em que considera o evento agendado para 2012 em S. Miguel “um exercício de pura esquizofrenia, uma manifestação espalhafatosa que só pode envergonhar os homossexuais sensatos”. O autor da crónica diz ter uma opinião “radicalmente diferente” e cita Graça Castanho, da Direcção Regional das Comunidades, entidade promotora da iniciativa, que “encontra na parada gay ‘um exercício de aceitação do outro’”

O colunista João Rocha afirma que “em termos legais [em Portugal] está tudo em pé de igualdade, não havendo qualquer razão plausível para uma manifestação pública de orgulho gay.” E acrescenta: “não passa pela cabeça de ninguém (pelo menos no domínio racional…) a organização de uma parada de heterossexuais.” E ainda remata com “se é para realizar exercícios de aceitação do outro’, pagos pelo dinheiro de todos os contribuintes, que se façam paradas de caloteiros, carecas, barrigudos, desempregados, crentes em OVNI´S, adeptos do Carcavelinhos e vítimas das dores de papagaio. Entrando no universo dos ditos animais não racionais, nada impedirá, através das respectivas paradas, a elevação do orgulho em ser toiro, gafanhoto, burro-anão, borboleta, escaravelho japonês ou vaca malhada.” O jornal “A União” é propriedade da Diocese de Angra do Heroísmo.

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